Criadora dá leite de vaca aos porcos para não perder produção após estragos das enchentes no RS
postado em 19/05/2024


Sem energia elétrica, a família da produtora rural Lovane Guillante não teve como armazenar o alimento e decidiu dá-lo aos suínos, que já estavam quase sem comida. Caminhão da cooperativa ficou 10 dias sem passar na propriedade Agricultores e pecuaristas gaúchos tentam retomar a produção após estragos das chuvas A família da produtora rural Lovane Guillante decidiu dar o leite da vaca aos porcos para manter os animais e não estragar o alimento, após as enchentes no Rio Grande do Sul gerarem perdas na propriedade. "Nós conseguimos manter os suínos com esse leite", disse Lovane. Os porcos já estavam quase sem comida. Além disso, esta foi a forma que a família encontrou para não deixar o leite estragar. Sem energia elétrica, o resfriador não funcionava e o caminhão da cooperativa, que transporta o leite, ficou 10 dias sem passar. Guillante Globo Rural Essa é uma das histórias que a equipe do Globo Rural acompanhou no Rio Grande do Sul. No estado, as famílias de agricultores que sofrem as consequências das chuvas no Rio Grande do Sul. Em algumas regiões, os gaúchos tentam, aos poucos, retomar a produção agropecuária. Um dos desafios é a criação de animais. Os caminhos ainda estão cheios de obstáculos, por exemplo, a coleta de leite e a entrega da ração nas propriedades ainda estão sendo atividades difíceis de serem realizadas. Já para quem planta grãos, pode demorar um bom tempo para ter uma recuperação. Isso porque o solo também foi danificado pelas chuvas. Chuvas prejudicam o solo e recuperação no campo pode ser lenta Na região Sul do estado, que foi a última a ser atingida, metade da soja ainda estava no campo para ser colhida. Chuvas na região sul do RS chegam com metade da soja ainda no campo Mais sobre o Rio Grande do Sul: 'Abrimos os chiqueiros para os porcos saírem à própria sorte', diz criador de suínos do RS Prejuízos na agropecuária causados pelas chuvas no RS ultrapassam R$ 2,5 bilhões Tragédia no Rio Grande do Sul afeta produções de arroz e soja; entenda a importância do estado no agro

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Produção de arroz será 19% menor do que a anterior no Paraná
postado em 19/05/2024


Em 2023, produtores paranaenses perderam boa parte da safra devido a chuva e enchentes. Com chuvas em 2023, produção de arroz será menor A safra de arroz no Paraná está terminando e, de acordo com o Departamento de Economia Rural, a área plantada é praticamente a mesma de 2023, mas a produção deve ser ao menos 19% menor. Isso porque o campo paranaense foi afetado pelas chuvas e diversas lavouras sofreram com as enchentes. Em 2023 foram colhidas 152,6 mil toneladas e até o momento em 2024 são 124,3 mil toneladas. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Em Santa Mônica, no noroeste, por exemplo, o Rio Ivaí transbordou e atingiu inúmeras propriedades produtoras de arroz. Produção de arroz diminui em 2024 Reprodução Apesar da redução e recentes impactos da chuva no maior produtor de arroz do Brasil, o Rio Grande do Sul, o engenheiro agrônomo do Deral-PR Carlos Hugo Godinho, aponta que não faltará produto. O ponto de atenção, segundo ele, está na logística. “Tem bastante arroz disponível principalmente nesse primeiro momento. A não ser alguns problemas de logísticas mais específicos do Rio Grande do Sul, mas nada que seja capaz de criar um preço muito mais alto. Agora, para o final do ano, possivelmente, a gente tenha que importar um pouco mais de arroz. Essa já é uma prática dos períodos de entressafra. Então, caso a gente precise, a gente vai ajustar as nossas exportações (exportando um pouco menos de arroz esse ano) ou a gente vai importar um pouco mais. Mas são canais estabelecidos, mas não é como se a gente nunca tivesse tido que importar arroz e tivesse que começar do zero. Isso acontecerá naturalmente”, explica. LEIA TAMBÉM: Acidente: Condutor morre atropelado por caminhão logo após descer de carro na PR-151 Bruno Mars em Curitiba: cantor anuncia show no Estádio Couto Pereira; veja preços Veja cargos e salários: Concursos públicos no Paraná ofertam mais de 400 vagas VÍDEOS: mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná

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Beterraba mais barata e manga tommy mais cara: confira cotações nas Ceasas do Paraná
postado em 19/05/2024


Veja variação completa dos preços em Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina e Maringá. Beterraba mais em conta No Paraná, o preço da beterraba diminuiu em todas as Ceasas. Entretanto, a manga tommy teve um aumento em três centrais, incluindo Foz do Iguaçu, região oeste do estado, que registrou 60% de acréscimo. Confira valores abaixo. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Confira as cotações ⬇️ Veja a variação de preços dos hortigranjeiros mais vendidos em Ceasas do Paraná Cotação das Ceasas Foto: Caminhos do Campo/RPC Foz do Iguaçu Manga Tommy: 60% de aumento. R$ 4,31/kg antes, R$ 6,90/kg nesta semana Abóbora seca: custava R$ 2,65/kg e agora sai por R$ 4/kg Limão tahiti: passou de R$ 2,04/kg para R$ 2,72/kg Beterraba: foi de R$ 7,17/kg para R$ 6,30/kg Curitiba Manga Tommy: passou de R$ 5,50/kg para R$ 7,50/kg Repolho: foi de R$ 1,40/kg para R$ 1,80/kg Chuchu: R$ 1,25/kg agora, contra R$ 2,25/kg anteriormente Couve-flor: R$ 4,16/unidade agora, R$ 6,66 antes Maringá Batata comum: passou de R$ 5,80/kg para R$ 8/kg Tomate longa vida: custava R$ 5,50/kg e agora sai por R$ 6,75/kg Couve-flor: foi de R$ 8,33/kg para R$ 5,83/unidade Beterraba: passou de R$ 7,25/kg para R$ 6,75/kg Londrina Batata lisa: foi de R$ 5,70/kg para R$ 7,60 Cebola pera: custava R$ 8/kg e agora sai por R$ 6/kg Beterraba: R$ 7/kg anteriormente, R$ 6/kg nesta semana Cascavel Manga Tommy: passou de R$ 5/kg para R$ 7,72/kg Tomate longa vida: custava R$ 5/kg e agora sai por R$ 7,27/kg Repolho: R$ 3,63/kg agora, contra R$ 4,54/kg anteriormente Chuchu: foi de R$3,63/kg para R$ 3/kg Fonte: Ceasa-PR Leia também: Doações ao RS: Correios suspendem coleta de roupas e pede outras doações Vídeo: 200 quilos de maconha embrulhados para presente são apreendidos no Paraná Veja cargos e salários: Concursos públicos no Paraná ofertam mais de 400 vagas VÍDEOS: mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná

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Boa gestão da água ajuda a manter produtividade na pecuária leiteira
postado em 19/05/2024


Boa gestão da água significa muito para o agronegócio e pecuária nos períodos de estiagem. Para garantir alta produtividade, reaproveitamento e bom manejo fazem toda a diferença. Boa gestão da água ajuda a manter produtividade na pecuária leiteira Reprodução/Nosso Campo No agronegócio, a estiagem prolongada é quase sempre um problema. No caso da pecuária, o pasto perde qualidade, os custos sobem e o manejo do rebanho fica mais difícil. Por isso, ter uma boa gestão da água faz uma grande diferença nessas épocas. Uma fazenda de Potirendaba (SP) é voltada para a produção de leite. São 3,5 mil litros por dia. Pensando em garantir uma boa produtividade, a higienização é feita de forma correta, o manejo é eficiente, e a dieta é boa. Mas tudo isso depende da oferta de água. Cerca de 7,7 mil litros são usados por dia para matar a sede das 110 vacas em lactação. Animais calmos produzem mais, e é por isso que o gado também recebe jatos de água a cada quatro minutos, pois é uma espécie de "remédio contra o estresse". O consumo de água na propriedade é grande, mas a falta de chuva tem sido um problema. Além dos poços artesianos, dois reservatórios foram construídos para garantir o abastecimento, e a água do banho dos animais ainda é reaproveitada. Desde 2019, quando foi construído o barracão com divisão das áreas de alimentação e descanso, a pecuarista responsável pelo local instalou um reservatório que armazena água da chuva. Ela vem pelo telhado, e a capacidade é para 30 mil litros de água - quantidade que já não tem sido suficiente para atender a toda a demanda da fazenda. Veja a reportagem exibida no programa em 19/05/2024: Boa gestão da água ajuda manter produtividade na pecuária leiteira A solução, então, foi construir um terceiro reservatório, com capacidade para 250 mil litros, e que deve entrar em operação em breve. Outro reflexo da falta de chuva é o aumento do custo de insumos para a alimentação dos animais. A saída é produzir milho e feno, e o estoque é suficiente para sustentar a criação durante o ano todo. Muitos pecuaristas estão seguindo este caminho e construindo reservatórios para reaproveitar água. O dono de uma propriedade no município de Mendonça (SP) fez um "piscinão" com capacidade para quatro milhões de litros de água da chuva. Atualmente, por causa da estiagem, ele trabalha com 20% da capacidade. O reservatório e dois poços artesianos garantem água para a limpeza e para o sistema de refrigeração do ambiente onde ficam os animais. Este é um modelo americano que garante o bem estar de 250 vacas em lactação. Os galpões são mantidos durante 24 horas em temperaturas que variam entre 21°C e 22°C, com índices de umidade entre 40% e 60%. Todo o processo de produção de leite depende de água. No local onde as vacas se alimentam, além do sistema de refrigeração, existem seis bebedouros com sistema automático, para manter a água sempre limpa. Porém, a água suja não é desperdiçada, e vai para um sistema de reaproveitamento. Para manter o equilíbrio no consumo de água na propriedade, o pecuarista também instalou 100 coletores nos telhados dos galpões, o que é mais uma forma de armazenar a água da chuva para compensar os períodos de seca. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

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Produtores colhem safra de tangerina
postado em 19/05/2024


Na safra passada, 370 mil toneladas da fruta foram colhidas, e a colheita da próxima safra começou a ser colhida em março, e deve se estender até o mês de agosto. Produtores colhem safra de tangerina Reprodução/TV TEM O estado de São Paulo é o maior produtor de tangerina do país, representando 34% da produção nacional. Na safra passada, 370 mil toneladas da fruta foram colhidas, e a colheita da próxima safra começou a ser colhida em março, e deve se estender até o mês de agosto. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEAPA) da USP, a expectativa é colher pelo menos o mesmo que foi colhido em 2023. O Nosso Campo foi até uma propriedade de uma família, onde as tangerinas produzidas abastecem a Ceagesp de Bauru (SP) e algumas quitandas de Alvinlândia (SP) e Ubirajara (SP). Veja a reportagem exibida no programa em 19/05/2024: Produtores colhem safra da tangerina Um dos produtores sempre morou e trabalhou na cidade e, há seis meses, migrou para o campo. Ele relata que a vida de trabalhar no campo é tranquila e se sente seguro em trabalhar com isso. Um outro trabalhador rural relata que depende 100% do campo para viver e pagar as contas, e, se não fosse a produção de tangerina, eles estariam passando dificuldades. Apesar desta safra não estar rendendo tantos frutos como em outros anos, os preços continuam os mesmos, o que é ótimo para quem produz a fruta. Adevair Rosa é produtor rural e, segundo ele, se a fábrica permanecer com o preço bom, o valor de mercado não cai. Ele diz que, independente da safra não ser a melhor dos últimos anos, o preço ainda compensa. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

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Idosos continuam trabalhando na roça mesmo depois da aposentadoria
postado em 19/05/2024


Mesmo após a aposentadoria, muitos idosos continuam trabalhando na roça. Para um casal de Glicério (SP), a rotina do campo traz satisfação e o sustento de casa. Casal troca vida na cidade por rotina mais tranquila no campo Reprodução/TV TEM Para um casal de Glicério (SP), a jornada no campo começa antes mesmo do dia clarear. Na propriedade rural de Ênio e Olésia, os 150 litros de leite ordenhados por eles diariamente são só um da longa lista de compromissos. Dos 55 anos de casamento, 30 são morando no campo. Depois da aposentadoria, o casal quis trocar o movimento da cidade por uma vida mais tranquila na zona rural. Hoje, os dois dividem as tarefas, e esse esforço ajuda no sustento da casa. Veja a reportagem exibida no programa em 12/05/2024: Idosos continuam trabalhando na roça mesmo depois da aposentadoria "Sempre gostei de mexer com sítio, galinhas, plantas. Voltei à minha origem. Até 10h, fico cuidando das plantações. Depois, vou para o almoço. Às 14h, voltamos para a rotina. O cachorro, inclusive, chama o Ênio. Ele só levanta e vai", conta. Antes morador de São José do Rio Preto (SP), Ênio relata que a vida camponesa vai além da satisfação e do sustento. O cuidado com a agricultura e a pecuária o ajudou a tirar de um quadro de depressão. "O campo me faz muito bem. Na firma que eu trabalhava, não faltava dinheiro, mas a rotina era muito puxada. A cabeça fervia. Quando você se vê sozinho, pode dar um caminhão de dinheiro para a pessoa que o problema não vai resolver", relembra. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Confira as últimas notícias do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais

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